sexta-feira, março 28, 2008

14 sites úteis

01.Quando for comprar qualquer coisa não deixe de consultar o site GastarPouco.
www.gastarpouco.com

02. Confira os melhores cruzeiros,datas, duração,preços, roteiros, etc.:
www.bestpricecruises.com/default.asp

03. Indexador de imagens do Google - captura tudo que é foto e filme de dentro de seu computador e os agrupa, como você desejar:
www.picasa.com

04. Semelhante ao Internet Explorer, porém muito mais rápido e eficiente, e lhe permite adicionar os botões que desejar, ou seja, manipulado como você o desejar:
www.mozilla.org.br/firefox

05. Site de procura, semelhante ao GOOGLE:
www.gurunet.com

06. Site que lhe permite fazer pesquisas dentro de livros:
www.a9.com

07. Site que o ajuda a conjugar verbos em 102 Idiomas:
www.verbix.com

08. Site de conversão de Unidades:
www.webcalc.com.br/convers%20%C3%B5es/area.html

09. Site para envio de e-mails pesados, acima de 50Mb:
www.dropload.com

10. Site para envio de e-mails pesados, sem limite de capacidade:
www.sendthisfile.com

11. Site que lhe permite falar e ver pela internet com outros computadores,ou LHE PERMITE FALAR DE SEU COMPUTADOR COM TELEFONES DA REDE FIXA E TELEMÓVEIS EM QUALQUER LUGAR DO MUNDO, GRÁTIS!:
www.skype.com

12. Site que lhe permite ler jornais e revistas de todo o mundo.
www.indkx.com/index.htm

13. Site de câmaras virtuais, funcionando 24 h por dia ao redor do mundo:
www.earthcam.com

14.Site que lhe dá as horas em qualquer lugar do mundo:
www.timeticker.com/main.htm

quarta-feira, março 19, 2008

Jumper


À partida,as minhas expectativas para o filme Jumper eram tão arrasadoramente baixas que,talvez por isso,eu tenha achado o diacho da coisa até divertida,de uma maneira tão série B que,por vezes,chega a resvalar para outras séries de letras mais abaixo no alfabeto.O filme é dirigido por Doug Liman,um realizador que,depois de fazer duas brilhantes comédias indie nos anos 90, Swingers e Go (por tudo quanto é mais sagrado,não percam estes dois filmes!),decidiu deixar-se engolir por Hollywood e tornar-se tarefeiro anónimo de blockbusters,sendo o seu melhor dessa fase o primeiro filme da série Bourne,The Bourne Identity.

Jumper tinha tudo para não funcionar: uma premissa de vale-tudo,o pouco carismático Hayden Christensen no papel principal e Samuel L. Jackson com um look que faz lembrar Abel Xavier.Vá-se lá saber como,Doug Liman consegue pôr a maquineta a andar bem,a passo rápido e seguro (ele é,de facto,um bom realizador) e proporcionar uma rica hora e meia de diversão.Não no sentido Spielberguiano da palavra "diversão",mas mais no sentido Feira Popular.O que,de vez em quando,até nem sabe mal.

A mim parece-me que o que seduz em Jumper é aquele ovo de Colombo da idéia-base: toda a gente gostava de se teletransportar em segundos para qualquer lado. Acordar no Porto e dar uma saltada a Nova Iorque antes de ir para Viseu era uma coisa que me agradaria deveras. Portanto,Liman e o argumentista David S.Goyer,um dos criadores da saga Blade, limitam-se a pôr o espectador a salivar com esse bombom e depois não se esforçam mais,deixando a tarefa para os técnicos dos efeitos especiais (alguns dos efeitos mais catitas do ano,diga-se,com especial destaque para o autocarro londrino que vai parar ao deserto).

É parvo? É,sim senhor.E chega a ser abusiva a maneira quase televisiva,no sentido mais anos 80 / Glen A. Larson da palavra,como a história se desenrola.É imaginativo?Nem por isso,embora espicace a imaginação do espectador,que começa a pensar no jeito que lhe dava saltitar daquela maneira.É divertido?Lá isso é.E até pode dar azo a uma sequela engraçada.Mas alguém devia tentar apanhar o Hayden Christensen antes dele saltar para outras paragens e dar-lhe uma estalada,a ver se ele acorda.

quinta-feira, março 06, 2008

Juno


Uma vez mais, tenho de contestar directamente uma crítica que vem no Público desta semana. Diz o Vasco Câmara, "poucas vezes acontece durante a projecção de Juno sentir que os diálogos, aforismos e situações não são mais do que o instrumento de uma argumentista à procura da imortalidade com a great american quote".

E eu pergunto: e então? Não é legítima ambição de um argumentista que as suas palavras fiquem? Diablo Cody, que merece desde logo o Óscar de melhor nome de argumentista, é uma escriba que constrói diálogos como quem escreve letras de canções - o que é absolutamente adequado em Juno - e ter esse cuidado de ourives com a palavra não significa que, por isso, se esteja a ser calculista ou pouco espontâneo. Acho que, muito simplesmente, se está a ser bom. Acho que essa é uma ambição legítima e, neste caso, concretizada, que se há coisa que Juno é, é bom. Muito bom. Bem escrito, interpretado, dirigido com delicadeza por Jason Reitman (de quem eu já tinha gostado muito de Obrigado Por Fumar) e com essa coisa absolutamente contagiante que é perceber-se que quem fez o filme adora todas aquelas personagens e, das mais importantes às mais secundárias, a todas - e aos respectivos e extraordinários actores - dá a possibilidade de brilhar.

Ellen Page confirma, depois de Hard Candy, que é uma espécie de Natalie Portman vezes 1000; é bom reencontrar Michael Cera e Jason Bateman no mesmo filme depois da série Arrested Development; é bom também que, finalmente, alguém tenha dado um bom papel, em cinema, a Jennifer Garner.

Houve alguém, que dizia que, ao chamar a Juno "a comédia", eu estava a insultar coisas como os Monty Python. Calma. Juno é a comédia deste ano, e durante o tempo que dura, esta história de gravidez teen e de amores e desamores cruzados, ela consegue fazer com que o espectador sinta que está a ver a pequena história mais importante do mundo, e não é qualquer um que consegue tal proeza (lembro-me que, no ano passado, foi o extraordinário Little Miss Sunshine, com o qual Juno faz uma bela double feature sobre família e outros acidentes de percurso). E sim, é uma comédia, não é um drama. Uma comédia, hoje em dia, não é necessariamente uma máquina de cócegas - coisas como a série britânica Marion and Geoff ou momentos de The Office e Extras, de Ricky Gervais, provam que hoje em dia a comédia pode roçar a tristeza e a angústia sem deixar de ser comédia - e as cócegas que Juno faz são, acima de tudo, na inteligência. É um regalo de filme que, mesmo no combate taco-a-taco com os grandes Paul Thomas Anderson e os Coen, merece não sair, mais logo, de mãos a abanar.

E a banda sonora é daquelas para manter em repeat, em leitores de mp3 e CDs por esse mundo fora.

Um tónico, este filmezinho. Larguem lá o Rambo e vejam mas é isto, pá!