Discutindo a relação

- Vai, enfia no meu cuzinho!
- Estou a tentar.
- Como assim a tentar?
- É que não está bem duro.
- Não está bem duro? Vinte anos a fuder-me o juízo, pedindo: "Deixa eu meter no seu cuzinho" e quando eu deixo tu me dizes que não está bem duro?!?
- Acho que foi a emoção. Deixa eu tentar de novo.
- Então, vem, mete tudo!
-Está quase. Abre um pouquinho.
- Abrir o quê?
- O cuzinho.
- Mas tu sempre disseste que querias enfiar no cu porque era mais apertado e agora pede me para abrir?
- Como é que eu vou abrir o meu cu?
- Descontrai, porra!
- Eu estou descontraída até demais. Tu é que estás nervoso com a tua meia bomba...
- O que é isso? Onde aprendeste a falar assim?
- Falar o quê? Meia bomba? Todo mundo fala meia bomba!
- Não a minha esposa. Isto é coisa de mulher que tem amante.
- Pois fique sabendo que eu já falava meia bomba muito antes de ter um amante.
- O quê???? Tens um amante?
- Pois tenho. Está mais do que na hora de pôr as cartas na mesa. Nosso casamento já era.
- Enlouqueceste?!? Que estória é essa de uma hora pra outra???
- De uma hora pra outra, nada! Nós sabemos que o nosso casamento é um defunto que esqueceu de cair. A nossa filha já tem dezoito anos e eu vou embora com ela.
- Não vais embora merda nenhuma. Primeiro vais me explicar: que história é essa de amante? Há quanto tempo tens um amante?
- Dois meses.
- É o primeiro?
- É.
- Deste o cu pra ele?
- Dei.
- Ah! Então é por isso que depois de vinte anos resolveste liberá-lo pra mim?
- É! É isso! Agora com licença que eu vou embora.
- Espera! Isso não pode acabar assim.
- Pode e vai. O nosso casamento já era.
- Não. Eu estou a falar do seu cu.
- O que tem o meu cu?
- Eu quero comer. Depois de vinte anos eu tenho direito.
- De que jeito vais comer o meu cu? Tu estás broxa.
- Broxa, não calma aí!? Sou corno, mas não sou broxa!
- Tu? Corno? Corno que corneia não é corno.
- Quem disse que eu te corneio?
- Cinismo numa hora dessas? Já não bastam os vinte anos de hipocrisia que passamos nesse quarto?
- Tudo bem. Eu admito. Eu arrumei uma amante nos últimos meses.
- Nos últimos meses? Tu tens um caso com essa mulher há anos. Eu sei, nossa filha sabe, o namorado da nossa filha sabe, toda gente sabe!!
- Ah! E eu sou sempre o último a saber o que vocês sabem!
- Essa é boa!Agora tu és a vítima. Pelo menos ela dava te o cu?
- Não.
- Puta, mas tu és azarado?
- Ah, é? Então fica de quatro que eu vou te mostrar o azarado.
- Pronto! Estou de quatro. Vem logo.
- Com terrorismo não vai dar. Bem que podias gemer um pouquinho.
- Ai, meu Deus! Tá bom, então. Fode o meu cuzinho. Vem, enfia essa piça grossa no meu rabo. Eu quero sentir esse caralho todo. Vem!
- Tu falas essas coisas pro teu amante?
- Escuta aqui! Come logo essa essa merda desse cu que eu preciso ir embora.
- Ah, é assim? Tas de encontro marcado com o amante?
- Vais querer ou não?
- Tá bom. Tá bom. É que está seco. Bem que podias dar uma chupadinha...
- Eu é que não vou chupar essa lombriga mole. Dá uma cuspida e vai logo.
- Olha, vamos combinar uma coisa.Prepara as tuas malas enquanto eu relaxo um pouquinho. Depois voltas aqui e a gente liqüida a fatura.
- Minhas malas já estão prontas.
- Porra! Me apunhalando pelas costas!
- Pobre vítima indefesa! Agora com licença que eu tenho que ir embora.
- Espera.Precisamos discutir melhor a nossa relação.
- Não me faças rir.
- Nós temos muitas responsabilidades em comum.
- Por exemplo?
- Por exemplo a educação da nossa filha.
- Nunca te preocupaste com isso.
- Nunca é tarde pra começar. Ela já é uma mulher e tem um comportamento que deixa-me cheio de dúvidas.
- Que dúvidas?
- Será que a nossa filha dá o cu pro namorado?
- Ah! Vai te foder!
Tchau.